Funcionamento do pressostato de óleo usado em sistemas de refrigeração

O pressostato de óleo atua em função da pressão diferencial, que obtida utilizando dois diafragmas ou foles em sua constituição física. Um fole é ligado ao cárter refletindo a pressão do mesmo, enquanto que o outro é ligado a descarga da bomba de óleo, a diferença de pressão entre os dois foles é a pressão diferencial, utilizada para acionar um interruptor de pressão diferencial no pressostato.
Um relé de operação incorporado ao pressostato permite que o compressor opere de 90 a 120 segundos com a pressão abaixo do nível mínimo de segurança. Isto permite que o compressor arranque com pressão de óleo zero e também evita paradas desnecessárias em casos de quedas momentâneas de pressão.
Contudo, se a pressão não elevar-se dentro do tempo pré-estabelecido, o pressostato desligará o compressor e antes que o compressor possa ser novamente acionado o pressostato deverá ser manualmente ajustado.
O relé de operação é formado por um interruptor de operação e um elemento térmico. O interruptor está ligado em série com a bobina do contator que aciona o compressor e o elemento térmico é ligado em paralelo com a bobina deste contator. O interruptor diferencial de pressão está ligado em série com o elemento térmico, controlando sua operação. O resistor em série com o elemento térmico do relé limita a corrente de fluxo sobre o elemento térmico e faz com que o controle de falha de pressão seja adaptável a circuitos de 115V e 230V.
A bomba de óleo opera somente quando o compressor opera, a pressão total de óleo será exatamente igual à pressão de cárter durante um período de descanso do compressor, ou seja quando o compressor é desligado a pressão de cárter equaliza-se com a pressão de descarga da bomba.
Quando o sinal de acionamento do compressor é liberado ele passará pelos contatos L e M do pressostato de óleo e alimentará a bobina do contator, quando esta é alimentada, os contatos 13 e 14 são fechados e conseqüentemente ocorre a alimentação do conjunto relé de operação, ou seja o elemento térmico e o relé estarão energizados.
Se, depois do compressor arrancar, pressão diferencial de óleo deverá aumentar até a pressão de conexão do controle de segurança, neste momento o interruptor de diferencial de pressão abrirá desligando o elemento térmico do relé, permitindo que o compressor continue sua operação normal. Por outro lado, se a pressão útil do óleo não aumenta ao valor de conexão dentro do tempo previsto, o interruptor diferencial de pressão não abrirá e o elemento térmico ficará ligado. A operação contínua do elemento térmico do relé provocará a deformação do elemento bimetálico, e fará com que os contatos de operação abram. Isto desliga a bobina do contator que aciona o compressor parando-o.