Funcionamento de uma Câmara com “Pump Down System”

Quando em funcionamento a temperatura interna da câmara tende a baixar até o valor de temperatura desejada, chamado de set point, ao atingir este valor o termostato desliga a válvula solenóide que é responsável por permitir ou não a passagem do fluido refrigerante até uma válvula de expansão. Quando desligada a válvula solenóide impede este fluxo de fluido refrigerante através da linha de líquido, fazendo com que a pressão no evaporador e na linha de sucção caia, pois o compressor neste momento continua funcionando recolhendo o fluido refrigerante do lado de baixa do sistema para o lado de alta, acumulando-o da descarga do compressor passando pelo condensador e tanque de líquido até a válvula solenóide. 
A pressão de sucção é monitorada por um pressostato de baixa que desligará o compressor assim que esta pressão atingir o valor pré-setado, parando a máquina.
Durante esta parada, “por temperatura”, os forçadores do evaporador continuam acionados para garantir a circulação do ar “frio” no ambiente interno da câmara. A temperatura interna tenderá a aumentar, devido as trocas de calor de diversas fontes, a válvula solenóide permanecerá desligada bloqueando a linha de líquido enquanto a temperatura interna não ultrapassar o valor de temperatura diferencial do termostato.
Ao atingir esta temperatura o termostato aciona a válvula solenóide que permite assim a passagem do fluido refrigerante que migra do lado de alta para o lado de baixa devido a diferença de pressão, desta maneira a pressão de sucção tende a aumentar. Quando a pressão de sucção eleva-se para um valor igual ou maior que a pressão diferencial do pressostato de baixa, este libera o funcionamento do motor compressor que reinicia o ciclo do fluido refrigerante provocando assim o efeito de refrigeração novamente.