O ar condicionado acumula em seu filtro bactérias e fungos que podem causar alergias e rinites. Se esses microrganismos chegam aos aparelhos respiratório e cardiovascular, podem causar doenças graves e até levar à morte. Infelizmente, apenas depois da morte do ministro das Comunicações Sérgio Motta, em 1998, infectado pela bactéria Legionella, é que foi criada uma norma para limpeza e manutenção de aparelhos de ar condicionado. Os filtros devem ser limpos e trocados com regularidade. Mas não só eles – o caminho
da água residual e a saída de ar quente também. E os fabricantes devem informar isso aos consumidores.
Outro perigo relacionado ao uso do ar-condicionado está em seu mecanismo de refrigeração. O resfriamento usa um fluido refrigerante que não deve ser inflamável, corrosível, ter cheiro ou danificar o meio
ambiente. Todos os aparelhos testados declaram utilizar o R22 . Esse fluido contribui para a
destruição da camada de ozônio. O Protocolo de Montreal já prevê o fim de seu uso, mas apenas em 2030. A PRO TESTE defende que já deveriam ser usadas alternativas menos poluentes. Toda a União Européia
já se antecipou e substituiu o R22 por versões menos poluentes, como o R410A. Este fluido tem capacidade de refrigeração ainda maior (até 7% mais), mas envolve uma alteração no projeto do aparelho.